PsicOgansO Lembra: Pinky & Cérebro

 

Criado em Setembro de 1995, pelo departamento de animações dos grandes estúdios da Warner Brothers,  é sobre "Pinky e Cérebro" o PsicOgansO Lembra de hoje! Sentiram saudades?

Integrante do top 5 pessoal do PsicOgansO dos desenhos "noventistas" e da mesma época e produtora que épicos como "Freakazóid" e "Animaníacs", Pinky e Cérebro contava a história de dois ratos de laboratório geneticamente modificados. O hilário e mentalmente afetado, Pinky, e o megalomaníaco genial, Cérebro. Os dois estavam sempre tramando planos mirabolantes para conquistar o planeta. Se você nunca ouviu  a pergunta: "Cérebro, o que faremos amanhã a noite?"; tendo como resposta: "A mesma coisa que fazemos todas as noites, Pinky... Tentar conquistar o mundo!", precisa urgentemente dar uma conferida no YouTube.

Pequeno, carrancudo, cabeçudo e genial. Este é Cérebro. Sempre armando a dominação global e demonstrando-se superior a todos, este brilhante rato de laboratório acaba por ver seus esquemas indo por água abaixo todas as vezes. Geralmente por alguma trapalhada de seu grande amigo Pinky, que ele faz questão de humilhar, porém, por vezes, deixa transparecer o grande valor que dá a amizade dos dois.

Alto, magrelo, alegre e imbecil. Estamos falando agora de Pinky. Muito infantil e abobalhado, Pinky considera Cérebro seu melhor amigo (e é), e com a melhor das intenções, quase sempre detona os planos de dominação mundial baixinho, seja por descuido ou idiotice mesmo. Muito divertido e animado, o frenético ratinho é responsável por muitas das cenas engraçadas do desenho.

Depois de muitas aventuras e tentativas furadas de dominação, a casa dos ratos (o Laboratório Acme) foi destruída por um efeito inesperado numa das experiências de Cérebro e eles acabam por parar numa loja de animais. Lá, são comprados pela personagem Felícia, e a animação muda seu nome para "Pinky, Felícia e Cérebro". Felícia é uma personagem famosa de outros desenhos da Warner por matar seus bichinhos com um certo "excesso de amor". Os produtores da série original ficaram furiosos com a junção (Felícia sempre foi uma figura infantil e fraquinha. Quase chata mesmo) e largaram  o estúdio. Agora, além de contar com as trapalhadas do amigo bobão, Cérebro tinha que lidar com uma menina um tanto desagradável.

O novo projeto tinha até alguns momentos engraçados (como as vezes em que Felícia limpava a boca do rato cabeçudo com sabão, devido à sua "boca suja", já que ela não entendia o que ele falava), mas a chatice de Elmyra, como era chamada nos E.U.A, conseguia sobrepor o carisma dos roedores e irritar os espectadores. Com um soma de nada mais que 13 episódios, "Pinky, Felícia e Cérebro" foi cancelada em 1999.

Como eu disse, um dos melhores programas da safra dos anos 90, Pinky e Cérebro merece uma conferida de quem nunca viu e uma bela nostalgia de quem acompanhava. Engraçado e inteligente, com a supervisão do onisciente Steven Allan Spielberg, as história desses ratos é, sem dúvida, um dos melhores desenhos que já passaram aqui pelo "PsicOgansO Lembra". Segue agora a abertura em português da atração, só para matarmos um pouco a saudade:

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